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Miserável Homem

Texto base: Romanos 7:7-25               O objetivo do apóstolo Paulo nesses versículos é mostrar que existe uma luta da carne contra o espírito, isto é, entre nossa natureza carnal, por excelência pecaminosa e inclinada à desobediência, e nossa natureza espiritual, regenerada pelo Espírito Santo que passou a habitar em nós para promover a conversão.   Verso 7: Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.   A Lei de Deus é pecado, questiona Paulo? Não, de modo nenhum, responde. A que lei Paulo se refere? Ao conjunto de preceitos e ordenanças divinas redigidas por Moisés, dentre os quais os 10 Mandamentos. Muito embora a lei não seja pecado, foi através dela, afirma Paulo, que ele conheceu o pecado, pois ele não sabia que determinadas práticas eram pecaminosas antes de ter ciência pela lei. Exemplificando, ele não conheceria a concupiscência

A Justiça de Deus

Texto base: Romanos 10 Verso 1: Irmãos, o desejo do meu coração e a minha súplica a Deus em favor deles é para que sejam salvos.   O apóstolo Paulo, em sua carta aos cristãos que residiam em Roma, expressa-lhes o desejo de que seus compatriotas judeus sejam salvos por Deus. É interessante pontuar que ele não apenas desejava, como também dirigia a Deus súplicas em favor da conversão. Jesus, nosso Senhor, foi condenado à morte pelos judeus – ainda que Pilatos não visse nele dolo algum, de certa forma relutando a tirar a vida de um inocente, por pressão dos religiosos judeus Cristo foi crucificado. Foram os judeus que apedrejaram até à morte Estêvão, fazendo deste o primeiro mártir cristão. Na segunda carta aos Coríntios (2 Coríntios 11:22-33), Paulo se queixa da ferrenha perseguição levada a cabo pelos judeus contra ele por causa do testemunho de Cristo. Enfim, mesmo diante de tantas razões para fazer e pensar diferente, Paulo anelava ardentemente a conversão daqueles que o

Distração

  Nem todo aquele que me diz “Senhor, Senhor”, entrará no Reino do Céu. Mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está no Céu (Mateus 7:21). A mensagem desse verso é evidente e notória: embora a fé em nosso Senhor Jesus é o que nos torna filhos de Deus, herdeiros do Reino que há de vir, ela, por si só, sem obras, é morta. A fé genuína é um sentimento interior que se manifesta exteriormente por meio de práticas que agradam ao Altíssimo. Diz, a Bíblia, que a verdadeira religião é visitar as viúvas e os órfãos em suas necessidades e guardar-se da corrupção deste mundo (Tiago 1:27).             Pensem nas coisas do alto, não nas que são da terra (Colossenses 3:2). O exame das implicações deste versículo ditará a discussão principal da presente reflexão.             Existem três modos pelos quais um verbo pode se exprimir: indicativo, subjuntivo e imperativo. O primeiro serve para indicar um fato, algo que acontece ou já aconteceu – neste modo, o versículo acima se expressari