Meditações sobre o Evangelho da Salvação

Texto base: Isaías 45:22   Verso: Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.               Tão somente isto: Olhai para mim, diz o Senhor, e sereis salvos. Olhai para mim; não precisa fazer mais nada.             Olhai para mim, diz o Senhor, vós que andais angustiados, vós que andais cansados, vós que andais oprimidos. Olhai para mim, diz o Senhor, e sereis salvos.             Olhai para mim, diz o Senhor, vós que andais atormentados por pecados, vós que estais escravizados por vícios. Olhai para mim, diz o Senhor. Tão somente isto: Olhai para mim e sereis salvos.             Olhai para mim, olhai para os meus olhos mergulhados em sangue enquanto estou encravado na cruz. Olhai para mim, diz o Senhor, pois é por vós que estou aqui.             Olhai para mim, diz o Senhor, peço-vos apenas isso. Olhai para mim e me vede pregado na cruz, agonizando de dor, com grande sofrimento para respirar. Olhai para mim, tão som

Texto base: Daniel 2:31-35               Irei trazer o contexto da situação em causa: Devido à sua impiedade e desobediência, Israel foi invadido pelo exército babilônico, e muitos judeus, sobretudo os mais nobres e instruídos, foram levados cativos para a Babilônia, entre os quais Daniel e seus amigos, mais bem conhecidos como Sadraque, Mesaque e Abedenego.             Certa noite, enquanto estava dormindo, Nabucodonosor, rei da Babilônia, teve um sonho que muito o perturbou; porém, acordando logo pela manhã, sua memória se esvaiu, embora permanecesse a angústia e o temor. Convocou a todos os astrólogos, sábios e adivinhos do reino para que desvendassem o sonho que fugira da mente do rei assim como fornecesse a ele uma intepretação.             Como é de se esperar, os adivinhos, empoderados por Satanás, assim como este, não são capazes de ler a mente, de modo que não puderam atender ao pedido do rei. Furioso, Nabucodonosor determinou que todos os sábios, adivinhos e astró

Texto base: Salmo 40:1            Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor; disse Davi no primeiro versículo do Salmo 40. Este é o meu Deus, o meu Pai: Clamo a Ele, Ele inclina-se para mim, e me ouve. Com paciência espero, pois sei que, quando falo, Ele me escuta.             Sempre que preciso do meu Pai, rogo por sua intervenção agarrando-me à sua infinita misericórdia, ao seu inestimável amor;   mesmo que as dores teimem persistir, consola-me saber que ele ouve os meus gemidos, pois é um Deus capaz de se compadecer de mim, dado ter se submetido a passar pelas agruras da vida que levamos debaixo do Sol. O meu Senhor Jesus padeceu humilhações e escárnio, foi esbofeteado, açoitado, pregado no madeiro e deixado nesse estado em calor escaldante para morrer.             O meu Senhor é por mim, eu tenho absoluta certeza disso. Por maior que seja o sofrimento, e diverso, podemos estar seguros de que Ele sofre tanto quanto nós. Eu clamo a Ele

  Texto base: Neemias 1:6-7             Deixe-me contextualizar a situação, trazendo alguns elementos circunstanciais fundamentais para compreender o peso, a amplitude, a nobreza e a relevância da ação de Neemias para todos os que tencionem se proclamar cristãos.             Neemias estava em Susã (v. 1), capital do Império Persa, na ocasião em que dirigiu a Deus a oração alvo de nossa meditação. Esse império é o sucessor por excelência do Reino Babilônico, por ter sido capaz de derrotar e anexar todas as posses deste. A Babilônia, sob a liderança do rei Nabucodonosor, alguns anos antes de sucumbir à Pérsia, conquistou o Reino de Judá e devastou por completo sua capital, Jerusalém, derribando inclusive o templo erguido por Salomão.             Sucede que a destruição de Jerusalém foi um acontecimento várias vezes prenunciado pelo profeta Jeremias como sendo um juízo a acometer os judeus em razão da obstinação demonstrada em continuar na idolatria e não seguir a lei estabeleci

Texto base: Efésios 6:12-18             Certa vez li uma matéria da Folha de São Paulo relatando algumas movimentações nada usuais de uma igreja evangélica de São Paulo. As atividades descritas basicamente consistiam no recrutamento de jovens daquela denominação para formar uma espécie de Exército de Deus: Trajando vestimentas que em parte remetiam às Forças Armadas, enfileirados marchavam e gritavam palavras de ordem. Não posso dizer exatamente qual propósito suscitou essa ação porque o repórter, mais interessado em escarnecer que perscrutar as reais motivações, não se dignou a focalizar esse aspecto. Não obstante o jeito espalhafatoso apresentado por essa tal denominação, deveras há uma guerra espiritual em vigor, da qual precisamos não apenas ter ciência como sobretudo saber de que modo lutá-la. Vejamos o que a Palavra de Deus tem a nos ensinar: Verso 12: Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os prínci