Converta-se enquanto ainda é tempo
Texto base: 1 Tessalonicenses 4:13-18, Amós 4:2
Em função dos sinais manifestos pela natureza, mas mormente pela humanidade, inferimos que não resta muito tempo até que o nosso Senhor Jesus retorne para buscar a sua noiva, a igreja, a congregação dos santos. Com efeito, todas as profecias referentes aos tempos do fim têm se cumprido com clareza e rapidez; aquelas que ainda hão de se concretizar, como a formação do governo mundial o qual servirá de plataforma para a irrupção do Anticristo escatológico, não parecem demorar em demasia para se cumprir.
Em sua primeira epístola aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo os fez saber que chegará um momento, a contar do som da trombeta de Deus, em que o Senhor virá encontrar-se com os seus: Primeiro os mortos em Cristo, ressuscitados, subirão para encontrá-lo nos céus, depois será a vez daqueles que estiverem vivos – também em Cristo – de serem arrebatados.
É necessário admitir que a Bíblia não nos é tão clara a respeito de quando será essa arrebatamento; ou melhor, qual será a sucessão correta dos fatos. Há quem acredite que a igreja não passará pela Grande Tribulação – entendida como o período em que o Anticristo efetuará estridente perseguição contra os cristãos – entre os quais estão grande parte dos membros da Assembleia de Deus: De acordo com eles, os salvos serão arrebatados antes desse período. Por outro lado, a Igreja Reformada, especialmente a Igreja Presbiteriana, crê que o arrebatamento ocorrerá em meio à Grande Tribulação.
O mais importante, entretanto, não é saber quando e como será o arrebatamento, senão que em algum momento seremos trasladados para encontrar com o nosso Senhor. A noiva de Cristo há de ser retirada desse mundo; quem por aqui ficar, ficou. Quanto a isto, o apóstolo, ainda nessa mesma carta, adverte aos tessalonicenses para que fiquem alertas a fim de que esse grande dia não lhes sobrevenham como um ladrão. Prosseguindo, acrescenta: Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios (1 Tessalonicenses 5:6).
Quando lemos os evangelhos, especificamente em Mateus 4:18-22, notamos que Jesus chama seus discípulos e os designa pescadores de homens. Essa atribuição, é claro, se estende a todos aqueles que seguem a Cristo, isto é, que o aceitaram como Senhor e Salvador de suas vidas. A ordem é para irmos e pregarmos as boas novas.
Enquanto pescadores de homens, cumpre-nos lançar as redes do evangelho sobre as pessoas. Para tanto, valemo-nos de palavras e de condutas coerentes com as de Cristo, bem como da pregação explícita da obra de nosso Senhor por nós. A bem da verdade, como peixes, assim algumas pessoas conseguem escapar dessas redes que lhes são lançadas.
As pessoas para quem as redes são por demais inócuas e ineficazes, pela misericórdia de Deus ainda têm a chance de serem atraídas mediante iscas estrategicamente colocadas pelo Pai como um pescador as coloca em um anzol. São variadas as naturezas e espécies de isca, mas invariavelmente são objetos e itens cobiçados pelas pessoas: Bens materiais, emprego, namorado, namorada, casa, família, tudo isso Deus pode usar para chamar a atenção e, desse modo, capturar aqueles peixes para quem as redes do evangelho são improdutivas.
Há, no entanto, aqueles indivíduos os quais, pela dureza de coração, não são capturados pelas redes nem tampouco atraídos pelas iscas colocadas em anzóis. Para estes, Deus os busca apanhar através de arpões, colocando ganchos em seus narizes. Essa forma via de regra inflige grande dor, a pesca por este modo é muito traumática para o peixe. Contudo, para as pessoas que são apanhadas pelo Criador dessa maneira, deem graças a Ele pela misericórdia, paciência e benevolência por ter insistido em sua conversão.
É muito comum no meio evangélico dizer-se que as pessoas vão a Cristo por amor ou pela dor. Digo-lhe que, ainda que seja pela dor, seja infinitamente grato a Deus por lhe ter aberto os olhos espirituais, pois se continuasse a seguir os rudimentos do mundo seu futuro seria sombrio e eternamente mais doloroso.
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